sexta-feira, 8 de julho de 2011

Tormenta

Rumava ao infinito, com a sua sorte amaldiçoada, tremia de frio e os salpicos salgados rajavam-lhe o rosto. Então, depois de horas de peleja, a forte torrente tropical o venceu, um vento forte o derrubou da elevação de onde estava - não tinha forças para se segurar. Depois de um baque surdo na madeira, tudo escureceu... 
Voltou a clarear... Quando teve forças para tentar entender, ele abriu um sorriso, simplesmente não pôde. Era esplêndido demais, fugia de sua capacidade. Só lhe restava viver eternamente.

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